quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Então é Natal, e o que você fez???






Tenho pensado muito nesta frase estes dias, e talvez eu tenha feito muito pouco neste ano, amado menos que devia, me amado menos do que eu mereço, ficado perto da minha família menos do que eu gostaria e poderia, mas com toda certeza aprendi muito mais do que esperava, com a dor, com o amor, com os amigos, com os falsos amigos, esse foi um ano ímpar. Encerro ele me sentindo mais nova, mais forte, mais feliz, e com mais vontade de viver que nunca. A idade traz sim algumas rugas, mas traz um amor próprio, uma auto-confiança que se pudéssemos saber disto antes teríamos desejado a velhice sem medo, afinal só fica velho quem vive... 
Eu espero um 2014 com mais acertos que erros, mas não que não existam os erros, afinal eles são partes essenciais do nosso aprendizado, um 2014 com mais amigos e menos decepções, e que mesmo que elas existam eu não deixe de acreditar nos seres humanos porque um deles tentou me passar para trás, que eu finalmente encontre um amor pra vida toda, mas que eu finalmente entenda que os únicos amores pra vida toda são aqueles que Deus chamou de mãe, irmãs, sobrinhas e sobrinhos... E que apesar de ter que amar esse tanto de gente eu não me esqueça nem por um segundo da minha importância, do meu valor e do amor que eu mereço. E que mesmo que tudo isto de errado que por nem um segundo eu me esqueça de Deus, e da minha fé, e que só por ele e por ela eu vou ter sempre a chance de recomeçar. Venha 2014, venha leve como uma brisa, e libertador como uma ventania!!! 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Os 20 e tantos são tão melhores que os 20 e poucos.

O fim de mais um ano chegando e é natural todo mundo começar a fazer um balanço da sua vida, do seu ano, das suas realizações, e eu me deparo com este texto que foi escrito pelo Caio Braz, mas que eu gostaria muito de ter escrito também, pois ele define muito o momento que estou vivendo. Hoje aos 28 além de me sentir mais bonita, mais segura, mais madura, eu me sinto também mais amada, com mais vontade de viver e muito mais amorosa... Os perrengues ainda existem, mas nem de longe posso compará-los aos que vivi no passado, Deus tem sido bem generoso comigo, e o meu sorriso, apesar das rugas, hoje brilha muito mais que a alguns anos atrás!!!
 
 
 
 
 
Agora aos 28 anos, já não enxergo mais o mundo como quando tinha 22. Ainda bem, e afirmo com toda a certeza: ter vinte e tantos anos é muito melhor do que ter vinte e poucos anos.
Com vinte e tantos, já não somos tão ansiosos e impetuosos quanto antes. Geralmente já conquistamos alguma coisinha ou outra da qual podemos nos orgulhar. Temos confiança no nosso taco e já não somos tão franco-atiradores – mas ainda temos energia para a ousadia. Já provamos para nós mesmos que somos capazes de sair da casa dos pais e cuidar da nossa própria. Com 20 e tantos, já não precisamos morar em um muquifo ou em uma república com mais dez, porque ganhamos mais do que R$ 600 + vale transporte.
Aprendemos a selecionar melhor nossos amigos e dar todo o valor a eles. Já sentimos a energia negativa dos truqueiros de primeira, algo que talvez aos vinte e poucos estivéssemos embriagados demais para perceber. Respeitamos mais os pais e aproveitamos todos os segundos em família, com a chegada dos sobrinhos e os filhos dos primos. Os pais já não enchem mais tanto o nosso saco tentando proibir, mas ainda se preocupam em nos acolher quando estamos estressados, doentes, trabalhando demais, ou de coração partido.
Ah, o amor. Com vinte e tantos, se não te ligam [ou mandam Whatsapp né, 2013] no dia seguinte, foda-se. Já temos amor próprio e a certeza de que se a gente quiser, a fila voa. Só se quiser mesmo, porque a maturidade tira o desasossego e nos ensina a se aceitar e ficar tranquilo solteiro, e às vezes melhor sozinho, porque dá muito trabalho ficar de papo furado.
Passamos a evitar os programas que vão ser uma baita de uma função, que na época da faculdade a gente só ia porque precisava se enturmar. Escolhemos melhor nossas viagens e principalmente nossas companhias de viagens. Ao invés de querer visitar cinco países na Europa em dez dias, escolhemos um só lugar e ficamos quinze dias explorando cada cantinho da cidade. Cultivamos o hábito de comprar coisas para a nossa casa, que começa a ser o nosso templo.
Viramos mais generosos com as nossas diaristas, porteiros e zeladores, e sempre damos um monte de coisa bacana de presente a eles. Bebemos mais água porque a dermatologista recomendou, e nosso corpo funciona melhor. Paramos de fumar, pela saúde e pela cafonice. Apagamos as mp3s de David Guetta, Calvin Harris, e afins, e pesquisamos música nos discos dos nossos pais, que estão cheios de jazz e ótima música brasileira.
Com vinte e tantos anos, a gente só quer do nosso lado gente que nos agrega. Amor, amizade, ou os dois. Que te indica um filme, que te leva pra conhecer um lugar novo, que te convida pra jantar e paga porque recebeu salário ontem, que sabe o telefone do melhor acupunturista, que tem as melhores dicas de viagens, que te escuta. Porque você também é essa pessoa que faz tudo por seus amores e amizades.
Caio Braz
 
*Adaptado