Sabe aquelas prosas que tiram o brilho do olhar e o
sorriso dos lábios? Então... Eu tive uma dessas. Mas, foi justamente ela que me
fez parar para pensar, inevitavelmente vieram os questionamentos e com eles
algumas respostas que talvez façam a diferença na minha conduta de hoje em
diante!
Ontem ao fazer o caminho de volta para minha casa
me coloquei a pensar o que seria “O IDEAL” para nossas vidas? E constatei
algumas coisas: Eu não sou a pessoa ideal, não tenho a casa ideal, o carro
ideal, o emprego ideal, a família ideal e até mesmo não tenho os amigos ideais,
como posso exigir que alguém se torne a pessoal ideal??? (Que fique claro que
descobri também que nem sempre o ideal é o melhor para nossas vidas, antes que
meus amigos comecem a pensar em me matar, rs.)
Acho que essa bagunça toda de idealizar tudo e a
todos surgiu quando nossos antepassados assinaram aquele tal do CONTRATO
SOCIAL, mais precisamente, acho que a culpa de todo esse sonho de VIDA IDEAL é
culpa do Hobbes, Locke e Rousseau, que com este tal do contrato social criaram
padrões sociais que deveriam ser seguidos por todos aqueles que gostariam de
ser aceitos e “SOCIALMENTE FELIZES”.
Conclui que inconscientemente aderi a estes
padrões, e talvez hoje tenha dificuldade em vivenciar a felicidade por isto. Os
tipos ideais não existem, o que temos são pessoas superando problemas, buscando
seus sonhos, tentando se adequar aos momentos, as realidades.
Então me fiz 3 perguntas:
·
Por que não me contentar com os
MOMENTOS FELIZES?
·
Por que não aceitar que a liberdade é
um caminho?
·
Por que não abrir mão do socialmente
correto?
A resposta é um único parágrafo, porém cheio de
convicções, medos e tentativas de ser alguém melhor e mais feliz:
Serei feliz, nem que seja por momentos, serei menos
egoísta. Cobrarei menos de mim, cobrarei menos do próximo. Viverei mais, e
rasgarei aquele tal contrato social que algum parente meu no passado assinou
por mim.
Se vou conseguir? Se vai dar certo? Só o tempo dirá!!!
