terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Brasil: Do Pau-Brasil ao Real - 21/04/2010

Quem nos olha hoje com 200 milhões de habitantes, com economia estável, as crianças estudando, não importa a classe social ou cor, a inevitável abertura econômica dos últimos anos, PIB com crescimento, não pode imaginar a história que vou contar.
Somos frutos de um achado, começamos sendo colonizados, porque não dizer explorados, um país rico em recursos minerais e uma terra onde tudo que se planta dá, era a alegria do povo europeu, mas nessa briga os portugueses chegaram à frente, começaram com os índios e o pau-brasil, mas queriam mais e por medo de perder resolveram povoar, e o nosso gosto docinho queriam provar, por isso a cana resolveram cultivar, nosso açúcar se tornou monocultura, e para os negros começou a amargura, pois escambos viraram. Endinheiramos nobres, ingleses, holandeses, e é claro nosso rei português, no entanto, este queria sempre mais e por isto de um tesouro foi atrás, e adivinha, é claro que aqui tinha, assim vieram os bandeirantes, burgueses viajantes, todos em busca do nosso metal brilhante e também dos nossos diamantes, nesta briga só ganhava Dom João e nossos grandes amigos ingleses, porque aos lusitanos, os burgueses impostos deviam, afinal o ouro era todo deles, que muito espertos logo compraram os tecidos britânicos, e estes com muita astúcia e uma boa taça de vinho do porto logo enchiam seus bolsos.
Portugal não queria em uma guerra se envolver, então no Brasil veio viver, criou o Banco do Brasil, construiu castelos e abriu nossa farta manufatura as nações amigas, nosso porto nunca viu tanto navio. Porém, um rei não pode dois reinos ter, então Dom João voltou para seus nobres súditos e aqui nos deixou seu amado filho, que de tão pequeno, não podia um rei ser, assim teve que esperar para aqui governar, vieram às regências, o império, monarquias, e os movimentos separatistas.
Um povo heróico, retumbante jamais abrirá mão de sua cidadania, por isso a independência proclamou, e à república instalou, junto com ela vinha um cheirinho, do nosso mais gostoso cafezinho, que em  monocultura se transformou, foi o nosso grande salvador,  povoou o interior e a crise engoliu, levando para presidência seus grandes produtores, até que 29 chegou e nosso café declinou, foi ai que a Era Vargas começou,direitos trabalhistas, industrialização, voto secreto, direitos das mulheres. O Rio era a sede do nosso esplendor, até que veio um mineiro sonhador e uma nova capital criou, Brasília veio o progresso trazer, mas com ela o recurso virou lenha, e o Brasil ficou na pendenga, nunca devemos tanto.
O milagre só veio quando novamente nossa liberdade cessou, as finanças estavam uma beleza, mas cadê a liberdade de imprensa? O povo se cansou, Sarney chegou, e a democracia também, porém para um país novo nada  melhor que um jovem sonhador. Collor aumentou a inflação, abriu o país para a importação, nosso dinheiro congelou e o impeachment levou, quem assumiu foi um mineiro, devolvendo o dinheiro e  o plano real aprovou, este foi criado por um ministro, socialista de profissão e que virou presidente para a nação, ele o país estabilizou, aprovou a reeleição, reformulou a previdência, e no exterior só agradou, mas quando a CPMF instalou, o povo reclamou. Então elegemos um ex-operário que por quase vinte anos tentou, seu nome é Inácio e apesar de muito trabalho, ele não foi universitário, ele a estabilizar continuou e um monte de empregos criou

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